sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Uma vez disseram-me...


"Tens alma de artista. Não te esqueças disso."

Não esqueci. 
Deve ser por isso que volta e meia me sinto miserável. 
Não cumpro o meu destino.


[tudo isto dito como desabafo, sem a porra de pretensiosismos.]

Vale a pena ler, pensar, ter nojo, e acabar com esta porra.


"O retrato de uma mulher afegã, mutilada no nariz, valeu à repórter sul-africana Jodi Beiber o grande prémio do concurso internacional World Press Photo 2010. O vencedor foi hoje anunciado em Amesterdão. A fotografia, que foi capa da revista “Time” a 1 de Agosto de 2010, revela uma jovem afegã de 18 anos, Bibi Aisha, a quem o marido cortou o nariz e as orelhas por ela ter voltado para a família, depois de o acusar de maus tratos. Bibi Aisha voltou depois a fugir do marido que a maltratava diariamente e contou a sua história. A jovem foi ajudada por uma organização de apoio a mulheres vítimas de violência e enviada para os Estados Unidos, onde mais tarde foi operada, recuperando o seu nariz." Noticia retirada do Jornal Público Online


quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Honestly?


A vontade com que acordei hoje foi a de colocar o mundo numa folha de papel, amarrota-la e deita-la ao lixo.
Hoje não me recomendo.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

before him [b.h.] & after him [a.h.]


Há dias, a meio de uma conversa, diz-me ele que há uma separação entre o tempo em que não me conhecia e o momento em que me conheceu.
Já tinha pensado o mesmo, mas não lhe tinha dito. 
A verdade é que comigo acontece o mesmo, e o mundo que conheci, b.h., parece distante e turvo. 
Tudo bem que a Corset tem uma memória do tamanho de uma pulga anã, pelo que esquece muita coisa, tendencialmente as coisas triviais. No entanto o facto é que essa "patologia" foi agravada com este recém binómio "before.him - after.him". Parece outra vida. Talvez porque seja, de facto, outra vida. Mudei mais do que julguei ser possível mudar. Melhor ainda, mudei para melhor. Cresci, e no entanto não perdi o meu jeito de miúda. E agora... bem, agora tenho o que nunca vi em lado algum. Nem nos filmes mais lamechas, nem nas comédias mais romântico-possíveis, nem nas mais-bonitas-e-de-tirar-o-fôlego histórias de amor, nem nas músicas que nos arrepiam a pele. É uma realidade transposta da nossa mente para o mundo, mas melhorada, com surpresas. Das boas. Com qualidades que nos fazem suspirar e defeitos que nos provocam aquele sorriso de cumplicidade. É querer mais de alguém até perder as forças. É entrar num novo mundo. Um que não existia... b.h.