quinta-feira, 29 de julho de 2010

E isto é, sem dúvida nenhuma, "A" frase da semana.


"Aquilo não era uma pila, era um canhão de guerra."

Adoro as minhas amigas x)

quarta-feira, 28 de julho de 2010

A Corset e o SNS

Corset está doente, suspeita que tem uma amigdalite. Corset decidiu telefonar para o centro de saúde do local onde agora reside, para perguntar o que tinha que fazer para ter acesso a uma consulta de recurso (porque foi mal habituada pela mãezinha, que lhe fazia a papinha toda). Conversa ao telefone:

Senhora do Centro de Saúde: "Para usufruir dos nossos serviços tem que fazer uma inscriçãozinha"
Corset: "okay, mas tipo... eu tou doente, preciso ir ao médico já, portanto posso fazer a inscrição agora, certo?"
Senhora do Centro de Saúde: "Isso não sei se será possível, tem que ter a inscrição feita primeiro"
Corset: "mas... eu tou doente, preciso de ir ao médico. Não posso fazer a inscrição logo no momento?"
Senhora do Centro de Saúde: "Sinceramente penso que não seja possível, mas pode vir cá e perguntar às colegas".

What tha fuck?! Daqui a nada preciso de me inscrever até para morrer. Tudo bem, Corset não desiste e decide entrar em contacto com a urgência do hospital: não é um caso urgente mas é a única alternativa que tenho.

Corset: bom dia, bla bla bla
Senhora do Hospital: Mas olhe que os serviços de urgência dos hospitais só servem para os casos urgentes
Corset: ouça eu sei, mas eu preciso de ir ao médico e no meu centro de saúde não posso porque para isso tenho que ter feito uma inscriçao com antecedência!
Senhora do Hospital: pois, não sei, mas olhe que tem que ver se o seu caso é urgente ou não porque as urgências são para isso mesmo!
Corset: eu sei, mas eu estou doente e preciso de um médico... e não tenho mais nenhuma alternativa.
Senhora do Hospital: olhe não sei, só sei que este serviço é para casos urgentes, a senhora é que sabe o que quer fazer.
Corset: hum hum, muito obrigada.

Que caralho. No meu centro de saúde preciso de adivinhar que vou adoecer, fazer a inscrição e só depois ter direito a uma consultazinha fantástica, no hospital preciso de estar a morrer, e os casos intermédios?! Aguentam que se lixam?

terça-feira, 27 de julho de 2010

Odeio, odeio, odeio, odeio, odeio...

[back off biaaatch!]

Pessoas que se colam imediatamente a mim na fila do supermercado. Acho uma tremenda falta de educação estar a pagar as minhas compras e uma camandra se colar a mim. Para isso mais vale entregar-lhe o pin do meu cartão. E pior que isso, só mesmo não me poder sair com um "olhe, não acha que é um bocado falta de educação estar praticamente em cima de mim e não me dar o devido espaço?" porque me dói tanto a falar que mais parece que tenho 5 espadas samurai espetadas na garganta. --'

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Corset, you're a dreamer.


Mais do que cócó nos passeios, mais do que condutores que não param nas passadeiras, mais do que bróculos, mais do que canela, mais do que revistas cor de rosa... odeio futilidade. E em mulheres, muito mais.

Falo de pessoas que só dão valor às coisas caras. Às marcas. Ao estatuto. Ao "quanto custou?".
É estúpido, idiota, sem-cabeça e, sempre, sempre, sempre, motivo para lançar um dos meus olhares de "pobre criatura...".
Na verdade, não gosto que gastem dinheiro comigo. Não acho que valha a pena. Há outras maneiras de me arrancarem um sorriso, outras maneiras de me deixarem feliz. Não nego que uma prenda especial implique, por vezes, algum investimento monetário. Mas há formas bem mais engraçadas, sentidas e personalizadas de me fazerem sentir especial.
Sempre fui "miúda-do-it-yourself". Sempre fui pessoa de oferecer prendas personalizadas. Sempre fui pessoa de surpreender com prendas pessoais e carinhosas. Daquelas em que consigo arrancar uma gargalhada e uma lágrima. Não me posso dar ao luxo de dizer que sempre me fizeram o mesmo. Talvez seja por isso que ache que me importo mais do que a maioria. Talvez seja por isso que às vezes me sinta um bicho estranho, sozinho e num canto. Talvez seja por isso que quando encontro alguém como eu, que valorize as coisas pequenas, a ternura espontânea, no meio do mau feitio e da maluquice... talvez seja por isso que fico fascinada. Na verdade, contento-me com pouco. Desde que esse pouco seja especial, tenha significado e me toque o coração. Ou não fosse eu uma pequena formiga sozinha e narcisista, com um coração difícil mas do tamanho de elefante, num mundo de gigantes.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Ah, a Corset e o bom humor.


Expliquem-me porque é que depois de uns largos dias de ausência (a jovem anda sem net), em que são pensados posts, são pensados textos e constatações com piada (juro! é verdade... a sério.. acreditem!), mas quando chego aqui, abro a janela do blog, perco a vontade toda e sinto a inspiração a escorregar pelos dedos e atirar-se pela janela?

Ah grande puta que pariu.

domingo, 11 de julho de 2010

Não podia ter escolhido maneira mais tótó para recomeçar a escrever neste blog...

 .Para que conste, sei muito bem por onde vou.

A vantagem das pessoas é serem pessoas.
Não são coisas. Não nos passam despercebidas. Não nos são impermeáveis. Não nos são indiferentes. Não deixamos de alterar o que somos, simplesmente vamos sendo moldados com novas formas, novos contornos, que nos ajudam a descobrir a vida com outros olhos, com outra cabeça.
A vantagem das boas pessoas é serem pessoas... que valem a pena.
As pessoas são portas.
As boas pessoas são caminhos.
Podem ser caminhos tortuosos, que nos dão cabo do juízo, que nos apertam o coração, que nos marcam a ferro quente e nos invadem o corpo com aquele fogo que nos consome a alma até já não sabermos quem somos e o que queremos. Caminhos que nos torturam, mas que nos fazem entender a vida. Podem ser caminhos que nos deixam desconfiados. Daqueles que não sabemos se devemos ir por aí. Mas que nos trazem boas surpresas. Podem ser caminhos constantes, apesar de, volta e meia, a terra tremer e do mar se erguerem tempestades. Podem ser caminhos incondicionalmente seguros. Podem ser caminhos interessantes, mas demasiado duros e exigentes para percorrermos.
Acima de tudo, importa escolhermos o caminho que nos deixa ser o que realmente somos, e sentirmo-nos bem com isso. Importa escolhermos o caminho que nos faz verdadeiramente feliz. Importa, portanto, escolhermos a pessoa que nos faz verdadeiramente feliz. No mais puro estado da nossa essência. Importa alguém que nos diga "gosto de ti e aceito-te como és. Com tudo o que isso implica. És aquela pessoa no mundo inteiro que eu escolhi aceitar por inteiro. E gostar por inteiro. Aquela pessoa que eu quero e escolhi para aturar uma vida inteira."

E isso é absolutamente incrível. And fucked up.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Um bocadinho desnorteada e sob efeito de um Knock Out violentíssimo.


O.k.
I surrender.
Here's your white flag.

domingo, 4 de julho de 2010

Breakfast at Tiffany's


You know What's wrong with you, Miss whoever-you-are? You're
chicken. You got no guts. You're afraid to say, "okay, life's a fact."
People do fall in love. People do belong to each other because that's
the only chance anybody's got for real happiness. You call yourself a
free spirit. A wild thing. You're terrified somebody's going to stick
you in a cage. Well, baby, you're already in that cage. You built it
yourself. And it's not bounded by Tulip, Texas or Somaliland. It's
wherever you go. Because no matter where you run, you just end up
running into yourself. Here, I've been carrying this thing around for
months. (Paul hands Holly a ring box) I don't want it anymore" (Holly
changes her mind) Jumps out the taxi to find the cat she dumped into an
alley. Holly "Here, cat! Cat! Paul (behind her) Where's the cat? Holly
"I don't know. Cat! Cat! Cat! Cat! Oh, cat. [meow] Here cat. Oh...
(finds the cat, finds love. The kiss)


Sempre achei que tinha tudo a ver comigo. 
Miss whoever-you-are.

sábado, 3 de julho de 2010

Lisboa, Lisboa, gosto de ti mais um bocadinho.


Eu de facto bem que me perguntava onde estavam os homens bonitos. Bem que me perguntava onde estavam esses malandros gostosos. Juro que pensei que se tinham escondidos todos. Onde andavam eles caramba! E eis que um dia, Corset Maria e Silk Josefina mudam-se para a capital. E qual não é o nosso espanto quando no primeiríssimo dia em terras de mouros, encontramos uns quantos espécimes de alto gabarito e... de fato (hot!!!). 
Claramente que a primeira impressão a ser trocada via sms não foi relativa à organização ou qualquer outro assunto profissional. Foi mesmo: "eh pa isto aqui é só gajos gostosos!!!" "pois é!! eu também reparei!".
Oh yeah... (e por todo o lado onde vou, encontro imensos homens bonitos. Lisboa é de facto capital, mas capital da beleza masculina. Damn! Devia ter-me mudado há mais tempo)

Agora que reparo...


Este blog está estranho.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

a Corset e a sua tremenda panca por músicos.


O estilo feio-giro assenta-lhe bem.
A música, podia cantá-la ao meu ouvido. Sempre que eu quisesse.
Não tinha que mudar nadinha. Também não seria com ele que me casaria (nem quero essas coisas).
Só tinha que me deixar irremediavelmente apaixonada. Beijar-me, morder-me, sentir-me e mimar-me. Até me fartar, até me cansar (porque tamanho sentimento morre tão depressa quanto nasce).
E assim seria o affair da minha vida (acho que estou a precisar de um). Daqueles que quando nascem já têm a morte anunciada, mas que valem uma vida pelos breves momentos de intensidade que proporcionam. Daqueles de filme. Daqueles que eu gosto.

Deve-me estar para vir o período. Só isso explica este mel todo. Hormonas, suas cabras maléficas.*

Sou um bicho muito estranho. Mas a verdade é que, neste momento, deu-me para a ternura. 
Quero que façam alguém feliz. Façam um favor a este pequeno mundo cheio de pessoas antipáticas, tristes, abatidas, inseguras e insatisfeitas e aqueçam o coração de alguém com estas palavras.
A sério. Façam-no com alguém que o mereça.
Faaaaaaaçam!
Pronto, vou ser rabujenta para outro lado.

Quero apenas cinco coisas..
Primeiro é o amor sem fim
A segunda é ver o outono
A terceira é o grave inverno
Em quarto lugar o verão
A quinta coisa são teus olhos
Não quero dormir sem teus olhos.
Não quero ser... sem que me olhes.
Abro mão da primavera para que continues me olhando.
                                            
Pablo Neruda


*Tinha que colocar um mínimo de parvoíce e de coisas nojentas para cortar a doçura deste post. Lamento, mas tenho uma reputação de cabra insensível a proteger.

PS - não o façam comigo.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

A Corset pensa, logo existem posts (loooongos).

[Já pinar é outra história. Isso podem e faz-vos bem meninas. Pinem à vontade, mas não se metam nos namoricos que isso é suicídio. Deus vos livre e guarde!]

A Corset esteve a pensar. E quando a Corset pensa, não dá bom resultado, isso vê-se na minha vida: sou solteira e licenciada em Direito. Ai Jesus, que desgraça a minha. Enfim, adiante, a Corset pensou o seguinte:

Ter um namorado giro-que-farta é burrice. Lamento, é. Vocês não estão a ver bem o caso em questão. Não estão nada. Esqueçam tudo o que sabem e abram a vossa mente para uma análise particular da coisa.
É um desperdício de recursos. É querer cozinhar haute cuisine todos os dias (dá uma trabalheira do caraças, suja-se muita louça, é preciso arrumar e limpar tudo e se calhar até preferíamos um pratinho de massa). É querer ir aos Oscars todos os dias - é giro, mas convenhamos que: cabeleireiro, stress, paparazzi, gajas atrás do nosso homem e sapatos altos, todo o santo dia... não é tão agradável quanto isso. Além do mais, dá uma trabalheira do caraças e ao fim de uns tempos o que uma gaja quer mesmo é vestir um belo par de calças de ganga.
Resumidamente, o adónis em questão implica demasiada manutenção. Daquela em que temos que estar mais gostosas que a Adriana Lima depois de tratamento photoshopiano. Ah pois. Cabe-nos sermos perfeitas. A concorrência é demasiado merdosa e "cabrenta" para qualquer tipo de deslize. A pressão é imensa. Qual penalty na final do Mundial, qual quê!!! Isso é coisa de meninos. Afinal de contas, quem continua fascinado - leia-se, com tesão - com alguém que já tem - leia-se, que já comeu?

Requer muito trabalho! Muita dieta. Muitos dias com maquilhagem impecável. Muitos dias com tacões (e não é dos baixinhos, é daqueles agulha, à bitch gostosona). Muita gula por satisfazer. Muitos sentimentos e vontades recalcadas...

Agora com um marmanjozito qualquer é bem mais fácil. Já não temos tanto com que nos preocupar, nomeadamente no que concerne às vaquinhas que andam pelos verdes pastos de Portugal. E se ele nos sai com um "ai oh mor vais comer isso?" bem que o mandamos embrulhar com um "cála-te seu panasca, que tu nem és assim tão bom!"

Yep. É basicamente isto. Agora vou buscar o meu cheque.