quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Este conselho é por conta da casa.
Quando alguma coisa cá dentro* vos diz que se está a passar algo de errado, que a pessoa "x" não nos inspira confiança, que "y" tem a mania (aquele juízo bitchy que fazemos sem sequer conhecermos a pessoa), que estamos a ser endrominadas à força toda...
Então, meus caros e minhas caras, não se façam de surdos e prestem bem atenção. Essa "voz" é bem capaz de ter razão, ainda que isso só se comprove no fim. E não se limita apenas às más impressões, às más sensações. Vale também para as inexplicáveis empatias, os estranhos fascínios por alguém acabado de conhecer, mesmo com um simples "olá" (lamento, mas o clássico "you had me at hello" faz-me sentido).
E isto sim, é uma constante "true story".
*criancinhas na barriga não contam.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Pode ser que um dia consiga ser uma vendida... mas por agora não dá!
Não consigo. Não me dá jeitinho nenhum. E não entendo muito bem quem goste.
Touch'cenas.
Não gosto. Eu cá sou pessoa de teclas. Não gosto de ver um visor com impressões digitais, com manchas. Tenho uma mania de andar sempre a limpar o visor do meu velhinho (quase a fazer 6 anos, mas fiel e robusto) Nokia N73. E não é touch. Além disso não tenho lá muito jeito para a coisa. Se isso faz de mim uma espécie em vias de extinção? Ora pois claro que faz... E eu que me importo! Sei que virá o dia em que lá terei que me render... em que terei que meter o dedinho e andar a deslizar quem nem uma doida. Mas hoje não. Nem hoje, nem amanhã. Talvez pro ano... Não sei. Mas até lá, eu, Corset Maria da Conceição, estarei virada prós botõezinhos, prás teclazinhas, tá? Muito obrigada.
Não é o caso. Mas e se fosse?
Por amor, e pelo amor:
Há quem mude de atitude.
Há quem mude hábitos de alimentação.
Há quem mude de vícios.
Há quem mude de cor de cabelo.
Há quem mude de estilo de roupa.
Há quem mude de canal de televisão.
Há quem mude de cidade.Há quem mude muitos defeitos.
Há até quem mude qualidades.
E poucos serão os que arriscarão censurar ou criticar tal mudança.
Mas será que, também por amor, alguém muda de clube de futebol sem passar por um profundo olhar de reprovação de quem considera que se trata de um vil acto de traição à pátria e à própria essência da pessoa? Não me parece.
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