Selecções Reader's Digest, edição de Julho Ah poisé!!!! [risos]
(Começar um post assim é bonito!)Conhece as famosas revistas Selecções Reader's Digest? Não conhece? Eh pa, faça-se à vida que você é um inculto e não percebe nada da vida! Mas espere... se quer saber a riqueza que subjaz a esta pequena
(e mítica) revista de 160 páginas, continue a ler este post.
A dita revista é levezinha. É ideal para ter na casa de banho
(sim, estar na sanita a ler os "flagrantes da vida real" é mesmo fantástico!) ou então para ler um bocadinho antes de adormecer
(para causar o dito "sono da leitura" - é eu invento expressões...).
Fala de imensa coisa! Desde os "
Flagrantes da Vida Real", passando pelas histórias de uma família americana qualquer
(são sempre americanos!) cujo cão morreu e agora são mais felizes
(não porque o cão morreu, mas porque passaram por adversidades... bla bla bla bla) até ao "
Enriqueça o seu vocabulário" onde podemos aprender o significado de palavras que usamos correntemente como: "peralta", "puerícia", "trêfego", cibório", "lépido", "bioco", etc. Se bem que a "palavra da semana" era Ressaca, ora Corset Maria sabe
MUITO BEM o significado de
ressaca... Mas isso são outras histórias.
O que eu queria mesmo partilhar era isto (página 8 da Edição de Julho):Diz que, assim muito resumidamente, quem rabisca enquanto assiste a qualquer coisa muito aborrecida (
aulas, palestras, Cavaco Silva a falar, Ana Malhoa a explicar que não é meio badalhoca... essas coisas que ou não queremos ouvir ou estamos fartos de ouvir!) não está distraído!! Rabiscar não é mau! Pelo contrário, impede que nos desconcentremos porque contribui para que a mente não se abstraia completamente do que estamos a ouvir, além disso, quem rabisca tem melhor memória das situações!
Ou sejaaaaaaaa: todos os rabiscos que eu fiz enquanto assistia às aulas, todos os rabiscos que fiz sempre que tive um telefonema muito chatinho, todos os rabiscos que fiz enquanto não fazia rigorosamente NADA.... são fruto da minha concentração! Eu não estava a rabiscar, eu não estava distraída! Eu estava concentradíssima!
Acho que vou mostrar este estudo desta Psicóloga Inglesa aos meus excelentíssimos professores. Decerto que compreenderão que na verdade sou uma alma incompreendida, que apenas se concentra de uma maneira sui generis: rabiscando feita neandertal. É para o que dá!
Nota: post escrito ao som de Abba. (O que torna tudo muuuuito perigoso já que eu sofro do síndrome "Abba-causa-me-comportamentos-estranhos".)