segunda-feira, 13 de julho de 2009

Por cá, sopram os ventos de mudança


Hoje, de repente, dei conta de como não és nada.

A dor que me perfurava o peito todas as noites antes de adormecer (essas noites sempre lavadas em lágrimas) já vai longe. Os pensamentos que saltavam de momento em momento, que recordavam as mentiras, a submissão, a imaturidade e tudo aquilo que eu nunca fui, já são fumo distante e indiferente.

E hoje, apesar do que possas ser, de onde possas estar, do que eu seja, de onde eu esteja, apesar de tudo o resto, eu sei que sou bem melhor e tu és um "nada". Eu sei. Porque sim.

Ninguém melhor que eu sabe que esta história já teve muitos finais. Que "isto" já "acabou" mil e uma vezes. Hoje, não acabou (porque já acabou há muito tempo). Hoje passou. Os beijos já não trazem saudades, as palavras já estão vazias de sentimento, as recordações já são ténues. E tu... tu pareces-me insignificante. E não, não me tornaste mais forte. Fui eu. Sim, até esse mérito te é retirado. E como me sabe bem...

Hoje, depois de tantos anos, sinto-me livre... de ti.

[dei-me conta quando ouvi a Painting on my heart dos The Cult. Toda uma interpretação a contrario :)]

5 comentários:

*Sininho* disse...

Conseguirmos ultrapassar pessoas que nos trazem tristeza é sempre motivo de alegria. Ainda bem que hoje és uma pessoa melhor.
Beijinhos*

RdS disse...

só um sorriso para ti. :)

S* disse...

Ahhh fico tão satisfeita por ti mulher. Manda-o à merdinh* e aproveita a vida.

*L.E.S* disse...

força :)*

Satine disse...

também quero conseguir ser assim.. bah.. dizem que é o tempo..

enfim.. ainda bem que conseguiste :)

adorei a parte da interpretação a contrario!! ahahaha