Fotografia retirada daqui
Hoje acordei desoladíssima, com um mundo cinzento, de vento frio, lá fora, e, com as mesmas nuvens carregadas "cá dentro". De olhos inchadíssimos e coração pesado lá desci as escadas para tomar o pequeno-almoço (à uma da tarde) sem pensar que tinha aulas, nem que a minha mãe o sabia... lá queria saber. Há dias em que é mesmo assim, tudo o resto não importa porque estamos demasiado sedados e focados na nossa dor para pensar/engendrar/defender qualquer ideia que explique o "porquê-de-não-estar-nas-aulas-e-estarmos-com-ar-de-zombie". Precisava desesperadamente de estar com alguém que me desse o meu mimo, que me fizesse rir um pouco, que cuidasse de mim e que me desse um abraço do tamanho do mundo. Liguei-lhe e estivemos juntos a tarde toda. Há dias assim. Há dias em que precisamos da pessoa certa para um certo momento. Dias em que necessitamos desesperadamente de uma certa pessoa porque é a pessoa certa, ideal, para aquela situação. Hoje foi ele. E, aos pouquinhos, as nuvens foram-se dissipando, e já espreitava um pouco de sol... tímido, muito a medo, mas lá ia aparecendo. Ainda não brilha com todo o seu esplendor, mas estou certa que virá um vento que sopre todas as minhas nuvens e que me traga os meus raios de sol.Entretanto vou esperando, porque sempre me disseram que o "tempo tudo cura"... E eu tenho vontade de sarar as feridas.
5 comentários:
a agenda do meu telemóvel não tem ninguém assim...
Infelizmente a minha agenda tem alguem assim... Mas ele não quer ser essa pessoa.
Corset, sabes que te entendo. Certamente que vai melhorar (para ambas, espero).
Na minha agenda há alguem assim, mas já não quer ser essa pessoa. O tempo acaba mesmo por sarar as feridas.
Obrigado pela visita ao meu cantinho, espero que te divirtas por lá.
Beijokas
o tempo tudo cura... é bem verdade!!!
Cá estamos :)
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